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TUTORIAL COZINHA SÍRIO LIBANESA


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O requinte da cozinha sírio-libanesa só é comparável a sua generosidade. Uma cozinha realmente farta e que é bem caseira, normalmente feita por mãos femininas em horas de trabalho junto aos fogões.
Quem já participou de alguma comemoração árabe não vai esquecer tão cedo a sua fartura e a generosidade dos anfitriões. Essa arte da hospitalidade é uma velha tradição do Oriente Médio, do Líbano e da Síria e continua sendo praticada pelos que vieram para o Brasil e que respeitam os costumes antigos.
Nessas regiões, os pratos desfilam durante horas e os anfitriões fazem questão de explicá-los e oferece-los com insistência. Comer bem e bastante numa casa árabe representa o reconhecimento de que a hospitalidade foi apreciada e isso deixa quem recebe contente, satisfeito.
Uma cozinha que presta atenção aos detalhes e é muito trabalhosa. Todas as etapas da preparação de um prato devem ser obedecidas e os ingredientes preparados com todo o cuidado. Limpar uma carne para um quibe, por exemplo, chega a ser uma arte, pois todo resquício de gordura e de nervo é cuidadosamente retirado.
Uma cozinha, portanto, trabalhosa, detalhista, parcialmente ameaçada pelos tempos modernos, onde a pressa, a falta de tempo é a regra. Está ficando cada vez mais difícil encontrar alguns pratos árabes que realmente demandam muito tempo.
A cozinha sírio-libanesa reúne tradições mediterrâneas, européias e orientais. Como já visto, há muitas semelhanças com as cozinhas gregas e outras regiões, como demonstram alguns pratos como os charutinhos de folhas de uva, ou de repolho, o uso extensivo dos legumes mediterrâneos, notadamente a berinjela e a abobrinha, o azeite de oliva e outros ingredientes. Do Oriente, muitas especiarias e temperos típicos. Também no Líbano, uma cozinha ligada as raízes e, ao mesmo tempo, cosmopolita.
Um jantar árabe começa com uma profusão de pratos frios, entre os quais o homus, uma espécie de patê de grãos-de-bico, extensivamente utilizado e a pasta de berinjela, o babaganuche, que, quando corretamente feita, deve ter um aroma levemente defumado, pois é necessário queimar a pele com cuidado, para retira-la, e não deixar o prato pesado. Outa presença constante é o tabule, a salda árabe com o trigo levemente quebrado, o boulghour, que aparece em tantos e tantos pratos.
Vamos encontrar esse trigo nos muitos tipos de quibe. O quibe, originalmente, é feito mais com carne de cordeiro, a mais comum e apreciada no Líbano e Síria, onde ela é consumida de mil maneiras, inclusive crua. Os miúdos de cordeiro também são realmente populares nessa cozinha.

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